A ideia de que permitir que pessoas trans usem o banheiro de sua escolha promove o risco de abusadores é uma falácia enraizada em transmisoginia. A verdadeira questão não está no genital de alguém, mas no abuso de poder e na violência. O abuso sexual é uma ação de controle, não uma consequência inevitável de possuir determinados órgãos. Homens, que muitas vezes são associados ao abuso, não são definidos pela anatomia, mas pelo comportamento de violência que perpetuam.

Recentemente, um caso de agressão sexual envolvendo barras de ferro evidenciou que o estupro não depende de pênis, mas de poder e brutalidade. A verdadeira ameaça vem de indivíduos que buscam impor sua força, não de pessoas trans, que, ao contrário, são as vítimas frequentes de violência em banheiros públicos.

A associação de trans à violência sexual é alimentada por uma visão essencialista que reduz a identidade de gênero à biologia, ignorando as complexidades das experiências vividas. O respeito à autodeterminação de gênero exige a superação dessas ideias e a compreensão de que, no fim, o abuso é sempre uma questão de dominação, não de genitália.

Admito: só existem dois sexos 😔

O trio 🔭 TRANSlescópio, GAYdar 📡 e BInóculos.

Gênero é tão 2020 🙄

Compartilhando um quadrinho incrível que eu traduzi para vocês! Ele aborda a experiência assexual de um transmasculino, vista através da perspectiva de seu alter ego, chamado Goth. O quadrinho foi criado pelo artista indonésio Ray!

Pensou que era um marginal, uma Hello Kitty dessa?

A visibilidade LGBTQIAPN+ tem crescido, mas, infelizmente, junto a ela persistem estereótipos restritivos que reduzem as experiências a normas rígidas de gênero e comportamento, limitando a verdadeira compreensão da diversidade.

Esses estigmas não apenas restringem a percepção pública, mas também impõem pressões internas nas comunidades, forçando-nos a conformar-nos a modelos opressivos de expressão e identidade.

Reconhecer esses estereótipos não implica aceitá-los; é necessário desconstruí-los ativamente, desafiando imposições que ignoram a pluralidade de experiências da comunidade LGBTQIAPN+. A diversidade genuína deve ser afirmada em sua totalidade, livre de qualquer de normatização.

* memória desbloqueada com sucesso 😎 *

A inclusão de personagens LGBTQIAPN+ em jogos populares é um avanço importante não só para a representação, mas para a representatividade na mídia. Exemplos como The Last of Us e GTA San Andreas mostram que essa inclusão pode ser natural e enriquecedora, sem impactos negativos.

Em "The Last of Us", a protagonista Ellie é lésbica e tem sua orientação tratada de forma autêntica, aprofundando a sua narrativa e tornando-a mais complexa e realista. Isso permite que players LGBTQIAPN+ se vejam representades. Em "GTA San Andreas", a possibilidade de beijar ume personagem do mesmo gênero adiciona liberdade e escolha, mostrando que o desejo não tem limitações.

Acho que entendi para que serve a tabela periódica

A meta é ficar que nem o Mewtwo 🔮 🦵🏻

Quando eu tinha 12 anos, a questão da identidade e orientação era bem diferente. Sem celular e com pouca clareza sobre mim mesma, enfrentei rótulos cruéis como "hermafrodita" e "viado". A jornada de autodescoberta é única para cada ume, e não existe um tempo certo para isso. É essencial que a gente possa explorar e expressar nossa identidade de forma livre e segura, sem julgamentos. Você merece respeito e apoio nesse processo. Lembre-se, você não está sozinhe

Querer transicionar fisicamente como pessoa cisdissidente sem ter meios para isso é uma experiência profundamente complexa e pessoal. A identidade de gênero não depende de mudanças físicas, mas da verdade interna de quem você é. Mesmo sem a transição física, sua identidade é legítima e válida.

A transição é apenas uma parte possível da jornada, e existem muitas maneiras de expressar e viver sua identidade de gênero, todas igualmente respeitáveis. O mais importante é como você se sente consigo mesme e como se identifica, independentemente de limitações externas.

Se a transição física não é viável, buscar apoio e recursos pode ajudar a enfrentar os desafios de forma saudável. Lembre-se de que você não está sozinhe: há uma comunidade solidária pronta para acolhê-le. Sua autenticidade não depende de atender expectativas externas, mas de aceitar e celebrar quem você é. Sua experiência é única, valiosa e contribui para a riqueza da diversidade da comunidade LGBTQIAPN+.

Sabia que atração e desejo não são a mesma coisa? A atração pode envolver o desejo de um tipo específico de relação, enquanto o desejo em si pode ocorrer sem querer um relacionamento com alguém. Na comunidade aroace, as experiências de atração variam, com algumas pessoas gostando de sexo, romance etc., enquanto outras não se importam com esses aspectos. O importante é compreender a diversidade e as necessidades individuais de cada pessoa.